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A busca cega por rentabilidade: o que realmente importa ao investir?


💡 Reflexão: "A busca cega pelo maior retorno é a melhor forma de perder dinheiro com consciência tranquila."


Vivemos em uma era em que investir virou um esporte de comparação. As pessoas não se perguntam mais "qual é o retorno que eu preciso?" , mas sim "o quanto os outros estão ganhando?".


Essa inversão de lógica faz com que muitos se tornem investidores de emoção e não de planejamento.



1. A ilusão da performance isolada


Quando alguém diz: "esse fundo rendeu 20% no ano passado", o cérebro se ilumina.

Mas o que raramente se considera é:


  • Qual foi o risco corrido para alcançar esses 20%?

  • Esse resultado é sustentável?

  • Essa performance serve ao meu propósito ou apenas massageia meu ego financeiro?


A verdade é que muitos investidores não têm um alvo financeiro real — eles têm apenas o desejo de "ganhar mais".


E quem não sabe o que está buscando, aceita qualquer caminho... inclusive os que levam ao prejuízo.



2. Rentabilidade suficiente é liberdade


Poucos percebem que o "suficiente" é o ponto mais poderoso do investimento consciente. Se, por exemplo, um retorno de 12% ao ano (um número possível e consistente para estratégias moderadas) te permite atingir a liberdade financeira em 15 anos, por que arriscar tudo tentando 18% e talvez perder metade do capital no caminho?


Essa é a essência da maturidade financeira:

Investir bem não é buscar o máximo de rentabilidade, é buscar o necessário com consistência.
equilibrio entre risco e retorno
Investir bem: saber o quanto precisa de retorno e o risco não deve ser o ofensor.


3. O risco invisível do curto prazo


A volatilidade é traiçoeira — ela não destrói apenas o patrimônio, mas corrói a paciência.

Um ano ruim pode fazer o investidor mudar de rota, vender no pior momento, abandonar o plano e perder o benefício dos juros compostos.


Ou seja, o risco mais perigoso não está no ativo está no comportamento.



4. A cegueira do "maior retorno possível"


É curioso como muitas pessoas dizem querer liberdade financeira, mas se comportam como caçadores de oportunidades, e não como construtores de patrimônio.


A busca incessante por "algo melhor" cria ansiedade, e a ansiedade cria decisões ruins.

No fim, a pessoa não constrói nada sólido — apenas coleciona arrependimentos.



5. A pergunta que muda tudo


Um investidor inteligente não pergunta:

Qual investimento vai render mais este ano?


Ele pergunta:

Quanto eu preciso render por ano para viver o que eu quero daqui a 10 ou 15 anos?


Essa mudança simples de pergunta muda tudo: Ela transforma a pressa em paciência, o impulso em estratégia, o medo em clareza.



✍ Conclusão: o novo olhar sobre a rentabilidade ao investir


A verdadeira liberdade financeira não está em alcançar o maior percentual possível — mas em saber o que é suficiente e caminhar até o destino de forma estável.


Porque quando o dinheiro é guiado por propósito, a rentabilidade deixa de ser uma corrida e passa a ser uma consequência.


E você, sabe qual retorno você precisa?



Escrito por Henrique Kurebayashi

 
 
 

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